sexta-feira, 8 de abril de 2011

M A L E D I C Ê N C I A


No livro “A essência da amizade”, encontramos um precioso texto de autoria de Huberto Rohden, que trata da velha questão da maledicência.
Com o título de Não fales mal de ninguém, o referido autor tece os seguintes comentários:
“Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.
Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.”(...)
“As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.”

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens.
Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para “matar tempo”.
A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio.
São enfermos em demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.
Pensemos nisso.

domingo, 27 de março de 2011

OS 150 ANOS DE "O LIVRO DOS MÉDIUNS"



Na imagem acima, poderemos verificar como se apresentava visualmente, o primeiro "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec.

Quando se fala em espiritismo ao leigo ele muitas vezes associa a doutrina codificada por Kardec somente ao intercâmbio com os mortos. Os espíritas são aqueles que conversam com os mortos, dizem os leigos em matéria de espiritismo. A mediunidade é um dos pontos importantes do espiritismo, sem dúvida, mas o espírita sabe que a doutrina não se restringe ao tema mediunidade. Percebe-se então que a mediunidade além de tema relevante para os espíritas é, também, uma ponte de identificação do espírita. Que o diga nosso Chico Xavier e as inúmeras cartas que ele recebeu acalmando o coração de muitas mães e pais não espíritas, mas que vinham pedir seu socorro e compareciam ao centro espírita por que sabiam ser lá o local mais propício para a comunicação de seus entes queridos que os precederam na grande viagem que separa vida e morte.

Entretanto, por falar em vida e morte o espírita sabe ser verdade que ele não conversa com os mortos, mas sim com os vivos, pela simples razão de que todos, sem exceção, somos imortais, ou seja, não morremos, apenas nos despojamos do corpo físico. Natural, portanto, que ao continuar vivendo queiramos dar notícias aos amigos e familiares que ficaram. É a prova incontestável da bondade divina: a vida vai muito além dos sete palmos abaixo da terra. Sim, continuamos vivos e podemos nos comunicar.

Porém, consultar os “mortos” para algumas religiões até mesmo cristãs trata-se de gritante equívoco. Os mais exagerados depositam os créditos da mensagem no “Coisa ruim”. Entretanto o “Coisa ruim” não é tão medonho como pintam, porquanto costumeiramente é portador de boas novas aos familiares ao afirmarem por via mediúnica que estão mais vivos do que nós. O que alguns religiosos chamam de “Coisa ruim” são apenas os homens que aqui viveram e já estão livres do corpo material. São espíritos, mas nem por isso estão desprovidos de sentimentos tampouco esperando um épico julgamento final. Os religiosos contrários a essas comunicações citam a proibição de Moisés para justificarem seu ponto de vista. No entanto não se dão ao trabalho de analisar que se o profeta proibiu o intercâmbio com os chamados “mortos” é por que este existia. Claro: ninguém proíbe o que não existe.

Durante todo o ano de 2011, estaremos comemorando os 150 anos de "O Livro dos médiuns", livro que precisamos ler se quisermos entender a mediunidade que todos nós somos portadores, em graus diferentes.

E no ano de 1861 no mês de janeiro foi publicado O livro dos Médiuns, o segundo livro da codificação espírita, mostrando de forma clara e objetiva – marcas de Kardec – que o intercâmbio com o lado de lá da vida é possível e pode ser exercitado de forma continua contribuindo para instruir e consolar.

Instruir porque ensina que a vida prossegue; instruir porque demonstra na prática a maneira mais eficaz de conduzir a sessão mediúnica; instruir porque ensina que a caridade pode ser feita para os que já partiram.

Consolar porque alimenta de esperança os corações despedaçados pela separação temporária do ente amado; consolar porque estende os laços de amor para além da vida material.

O Livro dos Médiuns completa 150 anos neste janeiro de 2011 e obviamente a data não poderia passar despercebida, porquanto é o mais valioso compêndio já escrito sob o palpitante e importante tema mediunidade. Estudá-lo é fundamental para compreender os mecanismos que regem todo o esquema de comunicação entre os planos da vida. Dia chegará em que esta obra será objeto de estudo de pesquisadores e cientistas ocupando lugar de destaque nas universidades. Alguém duvida? Quem viver verá.

sexta-feira, 25 de março de 2011

ONDE VIVEM OS ESPÍRITOS?



“Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo. Os não encarnados, ou errantes, não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós."

O Livro dos Espíritos, ALLAN kARDEC. Introdução.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O QUE É O PASSE?



O passe é a transmissão de energias humanas somadas às emanações Divinas encontráveis na Natureza, agindo em favor do reequilíbrio muitas vezes, rompido pela vivência egoísta e orgulhosa dos seres em evolução.

Como permuta das energias universais, quer entre desencarnados, quer entre encarnados, elege-se por delicado e precioso auxiliar a ser utilizados no tratamento dos mais variados tipos de doença do corpo físico ou da alma.
Por atuar diretamente sobre o Perispirito, ou seja, sobre a matriz onde se funde o nosso organismo físico e, por conseguinte, onde se localizam as raízes profundas de nossos distúrbios somáticos.

Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais. Em muitos trechos da Bíblia, vemos Jesus e seus discípulos imporem as mãos sobre os necessitados, rogando a Deus que os curassem. Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo. E desde aquele tempo o homem utiliza-se desse recurso para aliviar, consolar, melhorar e até curar doenças físicas e espirituais.
Antes do advento do Espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume. Os fenômenos de curas eram envoltos em mistérios e tidos como acontecimentos sobrenaturais. Ao menos publicamente, ninguém se aventurou a dar explicações para o estranho poder que tinham as mãos para curar e aliviar os males físicos e espirituais.

Com a chegada da Doutrina Espírita, os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas. Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a projeção de fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais, trazidos pelos Espíritos. Segundo eles, os fluidos curativos eram absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chakras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no Perispirito e pelo próprio corpo astral que age como uma esponja. Estavam assim explicadas, teoricamente, as curas promovidas por Jesus e pelos curadores de todos os tempos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Akiane Menina Prodígio Child Art Prodigy



Pode alguém saber o que antes não aprendeu?
Só a lei natural da reencarnação explica como uma menina aparentemente comum pode acumular tantas capacidades artísticas: aprendeu em vida(s) anterior(es).
Conheça a história dessa menina prodígio na reportagem acima:

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL NESTE ANO DE 2010


ALGO MAIS NO NATAL

Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro da tua paz;
a palavra da Boa Nova;
e a confiança no futuro!...
Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais! ...Concede-nos,
Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!

EMMANUEL